Eu não costumo ver Avenida Brasil, mas nesta semana vi a cena de violência mútua familiar na qual a personagem principal (a vilã Carminha) era escorraçada de casa pelo marido Tufão. Horas depois vejo um alvoroço nas redes sociais for conta de um texto de Leonardo Sakamoto intitulado Que tal processar Tufão pela Lei Maria da Penha?
Apesar de defender a Lei Maria da Penha antes de se tornar lei, só não concordo totalmente com o viés do texto de Sakamoto porque vi na TV a família toda sendo mutuamente cruel e agredindo-se verbal e psicologicamente. Há uma simbiose neste tipo de relação que está além da possibilidade de que uma lei contra violência familiar resolver – é bom lembrar que a lei protege quem é agredido, mas ficou famosa por apoiar as mulheres.